A Carpintaria Miguel Batista, Lda., empresa aderente ao CLASSE+, dedicada a apresentar e desenvolver produtos inovadores e soluções de carpintaria eficazes apoiados pelos melhores processos e soluções tecnológicas, dá-nos a sua perspetiva sobre o setor das janelas, em três perguntas:
Os principais desafios são os de incutir nos clientes os benefícios que uma escolha acertada pode proporcionar. A escolha da caixilharia e do tipo de vidro dos vãos envidraçados é importantíssimo. Perceber as prestações que o cliente pretende ver reforçadas, conhecer bem o projeto e a localização da obra, a par do cumprimento dos requisitos legais obrigatórios, para aconselhar o melhor, é um grande desafio, pois nem sempre o cliente, quando não se trata do utilizador final, dá valor a estes requisitos e está recetivo a alterações para ter melhor qualidade.
Falando-se cada vez mais de sustentabilidade e questões ambientais, sendo fabricantes de caixilharia de madeira, e sendo a madeira, por si só, um material tido como melhor isolante térmico e acústico comparativamente a outras soluções, é claramente uma oportunidade que temos neste setor.
A reabilitação do edificado como resposta à atual crise energética é importante se não for “aligeirada”. Quer permitindo novos usos ou o mesmo uso, a intervenção no edificado deve ser feita de forma consciente, prescrevendo e utilizando os materiais adequados que permitam efetivamente a poupança de energia.
Se as políticas na reabilitação forem orientadas para incentivar e, em alguns casos, obrigar os utilizadores a investirem em sistemas construtivos e equipamentos que permitam diminuir, efetivamente, os gastos com a energia, a resposta é positiva. Se a reabilitação do edificado for planeada como uma ação de poupança energética, terá um impacto muito positivo no combate à crise energética. De outro modo, é estar a investir sem retorno e a não evitar o desconforto da carteira.
A principal vantagem é permitir uma escolha mais informada e comprovada. De uma forma simples e de fácil interpretação, demonstramos o desempenho das nossas janelas.
Lisboa, 19 de novembro de 2024